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Redação

Data

June 15, 2023

Sumário

Um artigo de opinião por Eloisa Fagundes, Business Manager, Decode

Imigrar para o país à beira mar plantado: mitos e verdades

Atualmente são muitos os estrangeiros interessados em ingressar no mercado das Tecnologias da Informação (TI) em Portugal, ao mesmo tempo que as empresas também abriram a possibilidade de contratação para estas mesmas vagas. No entanto, ainda existem muitos entraves entre empresas e profissionais que precisam de ser resolvidos para que o mercado evolua ainda mais.

O mercado das TI tem vindo a crescer, e há 6 anos que assistimos a um aumento significativo de negócios neste âmbito no país, que de tão pequenino geograficamente, cresce exponencialmente em projetos nacionais e internacionais, e ainda oferece incentivos às empresas e eventos que promovem tal dinâmica.

Este crescimento traz uma necessidade fundamental de mão-de-obra altamente qualificada e que, felizmente para os estrangeiros, o país não possui capacidade de responder no que diz respeito ao volume, ou seja, existem muitas oportunidades para poucos profissionais.

Desse modo, o governo de Portugal tem criado diversos mecanismos para facilitar a contratação de profissionais estrangeiros de tecnologia, como os já conhecidos visto D3 que se referem a profissionais altamente qualificados, o Tech Visa direcionado para este perfil e, recentemente, os vistos para a procura de trabalho e para os Nómadas Digitais. Por este motivo, o volume de processos de solicitação de vistos e títulos de residência têm sobrecarregado os órgãos responsáveis pela autorização destes documentos. É necessário ter paciência.

De qualquer forma, o mercado português é muito exigente, e necessita de profissionais com formações académicas e com certificações de Universidades e Instituições de relevância nacional e mundial.

Se compararmos a situação portuguesa com o Brasil, que é o país com o maior número de profissionais de TI em Portugal, identificamos perfis muito experientes, mas com formações académicas até às pós-graduações apenas, (por vezes nem isso) e um nível de Inglês iniciante. Por outro lado, os profissionais em Portugal (sejam de nacionalidade portuguesa ou não) possuem menos anos de experiência, mas com uma formação académica mínima de mestrado, bem como uma maior fluência em Inglês e alguns outros idiomas importantes para o mercado, como o Francês e o Espanhol, por exemplo.

Importa destacar que as empresas e os profissionais precisam de ser mais flexíveis e de se adaptarem para assim evoluírem juntos. As empresas devem usufruir ao máximo da área de Recursos Humanos, para se consciencializarem de que os profissionais não nascem prontos, mas podem, no ambiente de trabalho, praticarem e desenvolverem skills que não possuem, bem como podem, com a segurança da informação atender ao imediatismo do negócio e iniciar um trabalho remoto no país de origem. Do lado dos profissionais estrangeiros, é necessário uma preparação, quer seja na qualificação, quer seja no planeamento para viver num outro país e assim perceber que aqui a vida é diferente. Esse é um propósito importante para se imigrar.

Para resolver estas diferenças, devemos focar-nos na solução, e isso é o que verificamos aqui na Decode. Os clientes querem profissionais experientes, com qualificações relevantes, que estejam em Portugal e com o menor valor salarial possível. Apresentamos diversos perfis adequados e posicionamo-nos sobre a realidade atual e como trabalhamos. Assim, garantimos o engagement, de clientes e colaboradores, construindo uma empresa sólida que cresce a olhos vistos em virtude da transparência e do diálogo.